quarta-feira, agosto 21, 2013

|Blogueira Amiga| Lelê do Blog Eu, ele e as crianças!!!

No Blogueira Amiga de hoje eu tenho o maior orgulho de apresentar uma pessoa linda que me cativou com sua simplicidade, carinho e disponibilidade em ajudar: a Helena Sordili, Lelê para os íntimos! :)


A Lelê além de mãe da Isa e do Otávio, é design, empresária, professora universitária e escreve o blog Eu, ele e as crianças onde ela questiona a maternidade através dos pontos de vista de toda a família.

Ela escreveu um texto super bacana, exclusivo para o Personal Bebê (muito chic isso!), falando sobre a famosa síndrome da Mulher Maravilha que inevitavelmente quase todas nós, mães, passamos em algum momento da maternidade.

Imagem Arquivo Pessoal Lelê

Eu não preciso ser a mulher maravilha!

Sempre fui adepta da frase "Melhor se arrepender do que você fez ante ao que não fez" e, vou contar uma coisa, ando bem arrependida de algo que não fiz.

Quando engravidei da Isabela, minha primeira filha, hoje com 5 anos, achava que tudo seria igual a antes (oi?), que daria conta de tudo e um pouco mais e assim ela nasceu e nasceu dentro de mim uma leoa super protetora que tinha (tinha??) ciúmes de quem quer que fosse que se aproximasse para tentar ajudar nos cuidados com ela ou com a casa.

Marido sempre dividiu as tarefas comigo então, a ajuda dele eu tinha, mas me arrependo muito de não ter aceitado a ajuda de outras pessoas. De não ter me preparado para encontrar uma empregada, por exemplo, que fizesse as coisas em casa para que nós pudéssemos descansar. Ou ainda da ajuda da minha irmã que se oferecia para ficar com ela pequena para que eu pudesse sair com o marido.

Ainda na gestação me meti a fazer tudo, com o maior prazer, claro, mas também com muito desgaste físico e mental, para a decoração do quarto, lembrancinhas e etc. Eu gostaria de ter ouvido as palavras de alguém em quem eu confiasse muito e que tivesse passado pela gestação recentemente e me dissesse: delegue, peça ajuda, você não é a mulher-maravilha.

Engravidei do Otavio e mantive essas convicções de que eu dava conta. Ele nasceu e eu continuei dando conta. Sim, eu sempre dou conta. Mas a que preço? A segunda gestação já é muito diferente e foi muito, mas muito, menos curtida que a primeira.

Hoje, eles com 5 e 3 anos, estamos em outro estágio da infância e da criação dos filhos. É um trabalho mais mental do que físico, mas tem toda uma recompensa diária que colhemos a cada sorriso, a cada nova frase ou pergunta estranhamente deliciosa.

Meu arrependimento agora é de não ter inventado, ainda, uma máquina que congele o tempo, por alguns segundinhos apenas.

7 comentários:

  1. Own... obrigada pela apresentação carinhosa! Amei estar por aqui Dé!
    beijo enorme
    Lele

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    1. Vc merece Lele! E eu que agradeço a sua colaboração!
      Beijo queridona!

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  2. Oin, adoro o jeito como a lele descreve a maternidade. E me identifico muito com a parte de ter me arrependido de nao ter aceitado ajuda, difícil abrir mão dessa síndrome de mulher maravilha né rs? beijo pras vcs duas queridas, lele e debora!

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  3. É bem por aí, sempre damos conta, ou achamos que damos!!!
    Bjs
    Mari
    #amigacomenta

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    1. A gente sempre dá conta mas fica mooooorta depois, né Mari? :)
      Beijo querida!

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