Enquanto ele for um recém-nascido, ok, sem muitos perigos à volta mas, alguns meses depois, ele começa a descobrir o mundo, aprende a engatinhar, tenta se apoiar nos móveis e pode criar o hábito de colocar na boca todos os objetos que chamarem a sua atenção.
Sua casa está preparada para a exploração dos pequenos?
Confira na íntegra nossa entrevista para o site Danone Baby sobre como deixar a casa segura para os bebês.
Fonte Imagem: Site Danone Baby |
Tanto na casa e principalmente no quarto do bebê, que é onde ele passará a maior parte do tempo, a primeira providência a se tomar é manter os móveis longe das janelas, assim como instalar tela de proteção em todas as janelas, pois os pequenos, desde muito cedo, aprendem a escalar os móveis.
Escadas devem ser isoladas por meio de portões com travamento de segurança a fim de evitar quedas!
Todo objeto pequeno, que tem a largura da garganta, deve ser retirado do alcance dos bebês e crianças para evitar o risco de engasgos e sufocamentos, principalmente aqueles que são pontiagudos, pois podem ferir gravemente o bebê.
Outro item que damos pouca importância no que diz respeito à segurança é em relação a fios, sejam eles de persianas, varais ou eletrodomésticos. Para que eles sejam seguros e evitem enforcamentos têm de ser menores do que 15 cm, ou serem enrolados com redutores e presos com lacres (abraçadeiras) plásticos.
Mesas com cantos pontiagudos e tomadas são outra grande “cilada” para bebês pequenos e devem ser protegidos.
Algumas plantas ornamentais podem ser tóxicas e, por isso, é preciso verificar se as que a família tem em casa são seguras.
Produtos de limpeza e substâncias tóxicas, assim como remédios, sacos de lixo e objetos cortantes devem ser armazenados em vasilhames hermeticamente fechados e, de preferência em local bem alto, longe do alcance das crianças.
Mantenha utensílios elétricos como secador de cabelo, liquidificador, torradeira desligados da tomada.
Na faixa etária até dois anos, até vasos sanitários e baldes podem ser perigosos, três dedos de água representam um grande risco, portanto, baldes e bacias com água devem ser colocados em locais bem alto para evitar o risco de afogamento, e vasos sanitários devem ser protegidos com travas ou a porta do banheiro trancada.
Piscinas devem ser protegidas com cercas de, no mínimo 1,5m e que não possam ser escaladas e também portões com cadeados ou trava de segurança que dificultem o acesso dos pequenos. As capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes.
- Quais as principais características de segurança que devem ser levadas em conta na hora de comprar o berço?
Antes de comprá-lo, é preciso verificar se o produto tem o selo do Inmetro. Essa é a primeira precaução a se tomar!
A distância entre as barras laterais do berço deve variar entre 4,5 e 6 cm, no máximo. Essa distância garante a segurança da criança!
A altura das laterais do berço deve ter, no mínimo, 60 cm a partir do estrado na posição mais baixa, essa medida deve ser ajustável, pois antes de completar 6 meses a criança já pode tentar ficar sentada, o que aumenta o risco de queda. Pelo mesmo motivo, aconselha-se que o estrado também tenha altura regulável. À medida que o bebê for crescendo é necessário controlar a altura do colchão, se estiver muito alto ele pode escalar o berço pela grade e cair.
No que se refere ao colchão do berço outra providência importante a tomar é verificar a sua espessura que teve ter até 12 cm. O uso de um colchão firme e compatível com as dimensões do berço evita que o bebê prenda o dedo em pequenos vãos. Ele também não pode ser muito leve, para que a criança não consiga dobrá-lo, já que isso poderia aproximá-la do limite da grade.
Certifique-se de que o berço não possui entalhes ou relevos com mais de 0,5 cm de profundidade, bordas cortantes ou pontas agudas e verifique com o fornecedor a qualidade da tinta, se é atóxica.
Se os berços possuírem rodinhas, é necessário manter o mecanismo de travas acionado logo após o deslocamento.
Outro cuidado importante é manter o berço sempre livre de objetos macios o que pode causar sufocamentos e servirem de trampolim para o bebê se apoiar e tentar sair do berço. Isso inclui bichos de pelúcia, travesseiros, almofadas! Os protetores de berço devem, portanto, estar muito bem presos.
Já os móblies, precisam estar a uma altura que não permita que a criança se machuque ou se pendure.
Pode parecer exagero, mas dados da ONG Criança Segura comprovam que o sufocamento está entre as principais causas de morte em recém-nascidos.
- Algumas dicas de compras de acessórios que podem fazer toda a diferença para deixá-lo ainda mais seguro?
·
Travas de vaso sanitário (evitam
afogamento);
·
Redutores de fios (diminuem a quantidade fio
disponível);
·
Lacres de fios (só são arrebentados com
tesoura ou faca);
·
Lonas para piscina (são resistentes e
seguras, aguentam até 80 kg);
·
Travas de segurança para armários e gavetas
(evitam que se prenda os dedos);
·
Portões com trava de segurança (impedem que
as crianças entrem em áreas perigosas ou subam e desçam escadas);
·
Molas e contentores para portas (protegem os
dedos e as mãos das crianças);
·
Telas de proteção para janelas e sacadas
(evitam quedas);
·
Protetores de tomadas (impedem choques
elétricos);
- Além de adaptar a casa e
escolher os móveis certos, nada substitui a supervisão constante dos pais e
outros adultos, certo?
Certíssimo! Nós nos esquecemos que as crianças são
impulsivas e bastante curiosas e não entendem os riscos, não basta apenas
ensinarmos o que não pode, é imprescindível se cercar de toda a segurança
necessária e sempre supervisionar os “danadinhos”, principalmente depois que
aprendem a engatinhar, pois eles aprendem sobre o mundo interagindo fisicamente
com os objetos, principalmente, colocando-os na boca.
Crianças muito pequenas bebem qualquer coisa e
adoram objetos que se movimentam e emitem barulhos interessantes. A tendência
natural de explorar o mundo que as cerca faz com que corram grandes riscos de
afogamento, asfixia, queimaduras, envenenamento e etc. caso o ambiente que as
cerca não seja seguro.
Grande
parte dos afogamentos com bebês acontece em banheiras. Nunca deixe uma criança
com menos de 3 anos sozinha na banheira, mesmo quando ela já se senta bem.
-Tem algum outro ponto que você acha importante acrescentar sobre esse tema?
Para ter a segurança garantida e minimizar ao máximo os riscos, pelo menos a cada seis meses deve ser feita uma inspeção geral na casa para verificar se ela continua segura, inclusive as áreas ao ar livre, como jardins, tanques, piscinas etc.
Nunca deixe as crianças, sem vigilância, próximas a pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água, pois ao atender ao telefone ou a porta apenas 2 minutos são suficientes para que uma criança submersa perca a consciência e entre 4 a 6 minutos para ficar com danos permanentes no cérebro.
Estabeleça regras para ajudar o bebê a explorar com segurança, sem restringi-lo a áreas específicas da casa, explicando sempre o que pode e o que não pode.
Protegendo mas garantindo diversão segura, dessa maneira a criança vai aprender a se envolver ativamente no mundo que a cerca, mas com toda a segurança garantida!
Confiram a matéria completa no site da Danone Baby aqui.
Bom fds!
Bjs
Oi
ResponderExcluirAqui não adaptamos quase nada, por questões " ideológicas". Acredito que a criança tem de ser livre e nós, pais temos de supervisionar sim, tomando cuidado sempre, mas algumas medidas eu acredito ser excessivas. Claro, que tudo depende da sua casa, etc. Aqui a única coisa que fizemos é manter facas, etc sempre no alto e tirar " fios" do meio do caminho para evitar de tropeçar. SÓ! E nesses três anos tem dado super certo!
Beijos
Oi Isa! Com certeza cada caso e cada casa é um caso mas a maioria das medidas quando são tomadas nos deixam mais tranquilas para deixá-los explorar com liberdade sem ficarmos atrás o tempo todo. Aqui em casa temos uma escada grande e enquanto não colocamos os portões não tivemos sossego em deixá-la livre, por exemplo.
ExcluirQue bom que aí tem dadod certo!
Beijo
Por aqui também fizemos o mesmo que a Isabela, só deixamos facas e feios fora de vista e caminho. E ta dando super certo, mudamos a pouco para nossa casa e não adaptamos "muito" fora isso, as tomadas não tem tampa, porém é supervisão o dia todo, 24 horas com a gente.
ResponderExcluirBeijos Ca
Oi Ca! O fato de não fazermos muitas adaptações nos deixa muito mais atentas na supervisão, né?!
ExcluirQue bom que aí tem dado tudo certo tb!
Beijos
Não fiz algumas adaptações quando a minha filha começou a exploração de ambientes, nossa maior dificuldade foi que ela adorava subir nos moveis, inventávamos mil e uma coisas p/ impedir que que ela subisse mas quando a gente via lá estava ela em cima. Mas nem tudo que tem nessa lista eu comprei fiz as minhas próprias adaptações.
ResponderExcluirBjs
#amigacomenta
Oi Silma, essa escalada nos móveis é quase impossível de controlar, não é mesmo? E a gente fica 'maluquinha"! rsrsrsrs
ExcluirO mais importante é a gente fazer as adaptações de acordo com o nosso estilo de vida.
Beijos