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Talvez poucos pais saibam o quão importante é o brincar para o
desenvolvimento físico e psíquico de seu filho.
Brincar não é um simples passatempo para os pequenos. É uma forma de
experienciar o mundo num imenso “laboratório infantil”.
As crianças na atualidade possuem verdadeiras agendas de altos
executivos e na grande maioria não têm tempo para brincar – não têm espaço para
testar a fantasia e contrapô-la a realidade.
Inúmeras vezes os próprios pais inibem as brincadeiras dos seus filhos,
exigindo organização, limitando o espaço lúdico e acreditando que os estão
ajudando, acelerando a aquisição de comportamentos desejáveis: manter tudo
organizado e limpo. Estão na verdade, queimando uma etapa muito importante do
desenvolvimento infantil.
Não estou afirmando que após a brincadeira, os pais não devam cobrar a
colaboração das crianças para colocar ordem na bagunça! Guardar os brinquedos e
organizar o “campo de batalha” faz parte do brincar.
Pelo brincar a criança está experimentando o mundo, os movimentos e as
reações, tendo assim, elementos para desenvolver atividades mais elaboradas no
futuro (raciocínio, lógica, emoções, expressões de sentimentos, entre outras).
Através do simbólico jogo da brincadeira, a criança irá entender o mundo
ao seu redor. Terá a oportunidade de testar habilidades físicas (correr, pular,
trepar em obstáculos, balançar), desempenhar funções sociais (ser médico,
dentista, engenheiro, professora, enfermeira, veterinária), aprender as regras,
colher os resultados positivos ou negativos dos seus feitos (ganhar, perder,
cair), e dessa maneira registrar o que deve ou não repetir nas próximas
oportunidades (ter mais calma, não ser teimoso, aprender com os erros e os
acertos).
A aprendizagem da linguagem e a habilidade neuromotora de uma criança
também são desenvolvidas durante o brincar. Hoje é comprovado que bebês que
recebem estimulação de brinquedos, que permitam sua participação ativa, não
apenas como observador, desenvolvem mais a inteligência e demonstram maior
interesse pelo aprendizado.
A brincadeira permite um extravasar de sentimentos e afetos (amizade,
companheirismo, disputa, carinho, raiva, etc.), auxilia na reflexão sobre a
situação (o que fazer primeiro, como dar o próximo passo, como finalizar uma
terefa ou um problema, postergar um desejo), e propicia treinar no aqui agora o
mundo adulto de amanhã (casar e ter filhos, dirigir o carro bacana do papai,
escolher uma profissão, etc.).
O ato de brincar com outras crianças favorece o entendimento de certos
princípios da vida, como o de colaboração, divisão, liderança, obediência às
regras e competição.
Quando a criança tem dificuldade em brincar ela não pratica todo seu
potencial criativo e imaginativo, interage pouco com os amiguinhos e não
usufrui de todo seu potencial para a saúde mental.
Portanto, as crianças que
brincam, estão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes e
emoções dentro do contexto social e obtém melhores resultados no desenrolar da
sua vida.
Dra. Regiane Glashan, dentre outras qualificações, é terapeuta de bebê e criança e escreve o blog Terapeuta de Bebês.
Concordo plenamente com isso!!
ResponderExcluirBjs
Mari
#amigacomenta
É isso aí Mari!
Excluirbj
Debs,
ResponderExcluirAno passado participei do seminário Crescer que falava exatamente sobre esta importancia do brincar, discussão muito bacana com especialista da Mattel e outros convidados!
Brincar é coisa muito séria mesmo, é a forma de a criançar reconhecer e conhecer o mundo ao seu redor, e tem coisa mais gostosa que brincar com eles? Adooro!
Bjos,
Loreta #amigacomenta;)
www.bagagemdemae.com.br
Que legal Lo! É tb uma maneira de estarmos conectadas com eles, né?!
ResponderExcluirBeijos
Muito bom esse texto, eu tbm acho que brincar é muito importante, aqui eu permito que minha experimente, invente coisas, deixe a criatividade solta. Criança tem que brincar.
ResponderExcluirBjs
#amigacomenta
Esse é um dos nossos papéis, né Silma? Dar à eles condições para expresarem sua criatividade!
ResponderExcluirBeijoca