terça-feira, janeiro 29, 2013

|Campanha| ~ Licença paternidade de 30 dias!!!

Navegando pela blogsfera materna me deparei com o post da Dany do Quartinho da Dany sobre a Votação e Aprovação do Projeto de Lei 879/11 (Licença Paternidade de 30 dias) e achei mais do que oportuno trazer essa discussão para cá também.

Fonte Imagem: Google

Por que isto é importante?

Citando as palavras da autora do projeto de lei, a deputada Erika Kokay: “A ausência paterna sobrecarrega a mãe, que se encontra no delicado período puerperal, cuja duração é de 30 a 45 dias após o parto, muitas vezes em pós-operatório, com limitações físicas e carências psíquicas, e que necessita ser auxiliada nos cuidados imediatos do bebê”.

Além disso, o pai e o bebê precisam desse momento para a criação do vínculo e sua presença no pós parto é essencial para isso!

O pós parto é um momento muito complicado tanto para mãe quanto para o pai e o ideal é que ele participe dos cuidados com o bebê desde o início, dando banho, trocando fralda, atendendo o bebê nas acordadas noturnas.

A aprendizagem só vem com tempo e com a prática e, a presença do pai ajuda a mulher nesse momento novo com a divisão das responsabilidades e a divisão das tarefas.

O poeta Fabrício Carpinejar, pai de dois filhos, nos fala através do poema abaixo o quanto a descoberta da paternidade está envolvida com o pós parto, com os primeiros momentos após a chegada de um filho.

“Na primeira noite em que minha filha dormiu em casa, na primeira noite em que meu filho dormiu em casa, na primeira noite em que fui pai deles, eu não dormi.

Não me entreguei ao sono pela ternura da brisa da madrugada, que insistia em cortar as cartas dos ouvidos. Não apaguei por excesso de entusiasmo. Um composto de medo, assombro e ansiedade. Espiava se choravam, miavam, sopravam. Deslumbrado por ter participado da criação do mundo.

Eles precisavam de mim.

Estava aprendendo a paternidade, estava cuidando, não mais sendo cuidado. Conheci o ato de proteger, de serenar, de acolher. Poderia finalmente me esquecer e ainda me sentir importante.” (Fabrício Carpinejar)

Precisamos de mais motivos para assinar essa petição? Eu acho que não!
Acesse aqui e junte-se a nós nessa campanha!

bjs

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